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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Ao vivo e a cores

O torneio era pequeno, um ITF do circuito feminino, realizado no Country Club de Ribeirão Preto, a torcida quase não existia, apenas alguns apaixonados por tênis assim como eu, que puderam presenciar um bom jogo. Na final Vivian Segnini perdeu para a chilena Andrea Koch por duplo 6/2.

Mas para esse humilde blogueiro que vos fala, nada disso importou muito, pois era o primeiro torneio profissional que eu tive a oportunidade de assistir ao vivo.


Pequena torcida no Country Club de Ribeirão Preto
Fiquei um tanto impressionado com a velocidade e o efeito que as jogadoras conseguem imprimir nos seus golpes, com a técnica da chilena que executava, tanto o forehand quanto o backhand com as duas mãos, e com a rapidez de movimentação das tenistas em quadra.

Assistindo pela televisão, temos uma outra perspectiva. Parece que as jogadoras são meio lentas e os golpes não parecem ter tanta potência. Mas quando estamos à poucos metros da quadra, conseguimos ter a exata noção da velocidade e da potência de cada golpe.


Vivian preparando o forehand
Vou confessar, fiquei ainda mais apaixonado pelo tênis, acabou o jogo fiquei pensando, nossa imagina então assistir a um Grand Slam, com toda aquela torcida enorme, os melhores jogadores do mundo, toda aquela estrutura de um dos quatro maiores eventos de tênis do planeta, realmente deve ser uma emoção inesquecível.

Koch no saque

A final foi um bom jogo, pena que a paulista Vivian Segnini acabou perdendo, a chilena foi melhor, jogou com mais calma, variou mais os golpes com slices, teve mais consistência principalmente nos momentos importantes e com isso foi tirando a paciência da Vivian, que partia para a definição e acabou errando muito.

No segundo set a tática da brasileira mudou e ela passou a jogar com a bola muito alta, melhorou no jogo, passou a dominar os pontos esperando a hora certar de atacar, acreditava em uma reação e estava torcendo muito para a Vivian, mas a chilena manteve a calma e soube controlar o jogo. Faltou subir mais à rede e encurtar a distância para não deixar a chilena tão à vontade em quadra. O resultado não retratou o equilíbrio da partida, o jogo poderia muito bem ter ido para o terceiro set, no final deu Andrea Koch por duplo 6/2. Merecido.


Premiação das finalistas
Queria elogiar a postura da Vivian, que me deu toda atenção no final da partida, conversamos um pouco, muito simpática e desejo toda a sorte do mundo para ela, garota com muito potencial e que ela consiga melhores resultados esse ano.

Vivian Segnini a vice-campeã
Bom, a semana foi ótima, pela primeira vez tive a oportunidade de conhecer uma clinica de tênis e no sábado assisti a meu primeiro jogo de tênis profissional. Se dizem que a primeira vez é inesquecível, imagina em dose dupla. Que semana meus amigos, que semana!

Abaixo os vídeos do jogo.


A técnica da chilena Andrea Koch

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Grande Experiência


Tive a oportunidade de conhecer a clinica de tênis, realizada no centro de treinamento do Adriano Ferreira em Ribeirão Preto no campus do Centro Universitário Moura Lacerda que contou com a presença da equipe do Flávio Saretta.

Excelente projeto, com palestras e vídeos, treinamentos de alto rendimento e interatividade com passeios na cidade com toda a equipe e a presença dos pais.

O projeto contou com a presença de quarenta e três jovens com idade entre 10 e 18 anos e foi realizado durante uma semana, tendo início no dia 12 e terminando no dia 18 de julho.



A primeira vez que tive a oportunidade de realmente conhecer um grande centro de tênis e ver como é feito o trabalho com os jovens que buscam se tornar grandes atletas futuramente. O treinamento é excelente e o projeto conta com oito quadras e uma ótima estrutura para os garotos se aperfeiçoarem durante os períodos de trabalho.






Realmente a manhã de segunda-feira foi especial, tive a oportunidade de conhecer dois grandes símbolos desse nosso esporte. Adriano Ferreira e Flávio Saretta.



Batemos um papo descontraído, pude contar da época em que eu também era atleta profissional de futebol, o Saretta falou do seu projeto no Palmeiras e o papo foi ótimo.



De quebra ainda tive a oportunidade de bater bola com um cara que esteve no top 50 e ganhou de caras como, Marcelo Rios, Thomas Johansson, Yevgeny Kafelnikov, Guillermo Coria e Gustavo Kuerten e conquistou a medalha de ouro para o Brasil no Pan-americano de 2007 no Rio de Janeiro.




!
Que estilo hein Saretta? Fera demais !


Pedi para o Saretta enfiar a mão em duas bolas só para eu sentir o peso e a velocidade da bolinha. Impressionante o efeito e a velocidade que ele consegue imprimir no golpe. GRANDE HONRA.

 
O vídeo do bate-bola com o Saretta.



Muito obrigado Adriano Ferreira e Flávio Saretta, por serem grandes representantes do tênis brasileiro e por fazerem tão bem a esse lindo esporte.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

O cavalo não passa arreado três vezes





Esse é um velho ditado, muito usado quando perdemos ótimas oportunidades em nossa vida. Mas vocês devem ter notado um erro no título do post. O correto seria: O cavalo não passa arreado duas vezes. Pois é, mas no caso do time do Brasil na Copa Davis, que busca o acesso a primeira divisão para disputar o Grupo Mundial no ano que vem passou e não foi só uma vez não, foram duas vezes e não tivemos competência de aproveitar e conseguir o acesso em anos anteriores.



A primeira grande chance do Brasil veio em Porto Alegre quando enfrentamos o Equador e a segunda veio ano passado em Chennai, quando enfrentamos a Índia e estávamos com a vantagem de duas vitórias no placar. E por incrível que pareça não aproveitamos, não conseguimos o tão sonhado acesso.



Esse ano com uma bela vitória diante do Uruguai por 5 a 0 e com reais chances de jogar em casa, devido ao sorteio dos confrontos, o Brasil tinha quase 90% de chance de jogar em casa e enfrentar países como República Tcheca, Croácia, Chile, Índia, Áustria e Suíça, as esperanças novamente aumentaram. Um possível duelo com China, Índia e Chile e ainda jogando em casa, no saibro é quase impossível pensar que o Brasil deixaria a oportunidade passar pela terceira vez seguida.

Brasil venceu com tranquilidade o Uruguai


Mas não amigos, dessa vez os brasileiros terão que se superar e MUITO se quiserem estar na primeira divisão no ano que vem. O Brasil pegou a Rússia e vai jogar fora de casa. A Rússia é uma das maiores potências da Copa Davis, conquistou o título duas vezes e está no Grupo Mundial sem ser rebaixado para o grupo de acesso desde de 1993.

O soldado Youzhny   

Eles contam com nomes como: Davydenko, Youzhny, Andreev Tursunov, Gabashvili e Kunitsyn. É um time e tanto!

Com certeza irão escolher uma quadra bem rápida para o confronto e provavelmente indoor. Se pensarmos que o nosso melhor jogador Thomaz Bellucci não é completamente adaptado a quadras muito rápidas, lá se vai nossas esperanças de conseguir o acesso esse ano.



Mas nunca se sabe o que pode acontecer, já vimos tantas zebras acontecerem no mundo do esporte, e se os jogadores entrarem determinados a lutar e buscar à vitória até o último ponto, podemos acreditar sim, porque não? Então encerro meu post com mais um velho ditado e que soa quase como uma expressão clichê: A esperança é a última que morre.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Promoção Bate-Bola !

Fala galera! Estou divulgando uma clínica de tênis que acontecerá em Ribeirão Preto e será promovida pela Oi FM! Os premiados participarão de um bate-bola com o Saretta e o Adriano Ferreira...Mas uma galera investindo no tênis e que o projeto tenha fôlego para crescer cada vez mais. Eu vou participar e você? Entre no site e participe da promoção http://oifm.com.br/ribeirao/?p=7234 .



"No mês de julho, férias da garotada, Ribeirão Preto será palco de oficinas de tênis pra lá de especiais, com a presença de tenistas profissionais reconhecidos no Brasil e no exterior: Flávio Saretta e Adriano Ferreira. E nós não estaríamos de fora desse inusitado encontro, não é mesmo?! A Oi FM te levará para bater bola com esses atletas de peso e você ainda leva um kit completíssimo da Topper com boné, camiseta, agasalho, calça, bermuda/saia e mochila.
Que tal faturar seu lugar nesse bate-bola inusitado e de quebra ainda levar um kit completo da Topper? Acesse do seu Oi o portal wap.oifm.com.br ou clique em Participar, no canto dessa página, e preencha:
“Eu não posso ficar fora desse bate-bola porque…” Os mais criativos faturam."

segunda-feira, 11 de julho de 2011

A temporada de quadras duras norte-americanas vai começar..


Após um final de semana de jogos da Copa Davis, com a vitória de goleada do Brasil em cima do Uruguai e da Suíça em cima de Portugal no Grupo de acesso e vitórias de Argentina, Sérvia, França e Espanha no grupo mundial, entraremos na segunda metade da temporada.

Os torneios preparatórios para o Us Open vão começar, o primeiro torneio é o Atp 250 de Los Angeles, onde estarão jogando o top 10 Mardy Fish, o campeão do Us Open de 2009 Juan Martin Del Potro e o brasileiro Thomaz Bellucci.

Depois vem o Atp 500 de Washington que conta até o momento com a inscrição de jogadores de nome como, Andy Roddick, David Nalbandian, Milos Raonic, Jurgen Melzer, Nikolay Davydenko e o brasileiro Thomaz Bellucci.




Eai amigos o bicho vai pegar nos dois Masters 1000 de Montreal e Cincinnati, onde os tops entrarão em quadra de olho na briga pela liderança do ranking e na preparação para o último Grand Slam do ano.


Sérvio é favorito para a temporada nas quadras duras

Novak Djokovic defenderá a semifinal em Montreal e quartas de final em Cincinnati. Ao todo são 540 pontos que o sérvio irá defender nos Masters pré Us Open e podendo somar 1460 pontos caso conquiste os dois títulos. Devido a temporada espetacular que Nole vive e jogando em sua melhor superficíe, o número 1 do mundo é favoritíssimo para conquistar os Masters em Montreal e Cincinnati e também o Us Open em setembro.

Nadal em Cincinnati

Rafael Nadal também defenderá a semifinal em Montreal e quartas de final em Cincinnati. Irá defender os mesmos 540 pontos de Novak Djokovic e se almeja recuperar a liderança do ranking até o final do ano terá que somar pontos em Montreal e Cincinnati já que defende o título no Us Open.



Em Cincinnati o suíço ainda é o Rei

Roger Federer é quem mais defenderá pontos, com o vice campeonato no Canadá e o título em Cincinnati ano passado. Ao todo o suíço defende 1600 pontos, podendo somar apenas 400 pontos caso conquiste os dois Masters. Ele tem a oportunidade de conquistar pela terceira vez seguida e o quinto título da carreira em Cincinnati. Se o suíço ainda almeja voltar a liderança do ranking é importantíssimo que ele pelo menos mantenha os pontos conquistados nos dois Masters para tentar o 17° Grand Slam no Us Open e se aproximar da briga pela liderança do ranking.

Andy Murray também tem muitos pontos a defender nos Masters de Montreal e Cincinnati. Com o título no Canadá e com as quartas de final em Cincinnati ao todo o britânico defenderá 1180 pontos, podendo somar 820 pontos em caso de conquista dos dois títulos. É importante para o britânico ir bem nos dois Masters 1000 para chegar confiante no Us Open para tentar conquistar finalmente o seu primeiro título de Grand Slam. Murray já foi vice-campeão do Us Open no ano de 2008 perdendo para Federer na decisão.


Del Potro foi campeão do Us Open em 2009

Sempre temos excelentes jogos nessa fase da temporada, vários outros nomes do circuito surgem como forças maiores nos torneios de quadra dura. Robin Soderling, Thomas Berdych e principalmente Juan Martin Del Potro, chegam com muita força para desbancar os grandes. Não podemos esquecer também de Andy Roddick, Mardy Fish, David Ferrer e Jo-Wilfried-Tsonga que podem surpreender nesses torneios.


Roddick foi campeão do Us Open em 2003

Eu particularmente amo essa fase da temporada, os torneios são muito bem organizados, os grandes jogadores disputam o torneio com muita seriedade e sempre vemos grandes jogos.


Federer dominou nos últimos anos a série de torneios do Us Open

Roger Federer no Brasil? Poderá acontecer em setembro se o Brasil pegar a Suíça no sorteio da repescagem da Copa Davis. Se pensarmos na possibilidade do Brasil voltar à elite não seria um bom negócio para nós enfrentar a Suíça com Federer e Wawrinka.



Mas ano passado enfrentou a Indía e passamos vergonha com a derrota no confronto. Então prefiro ter a oportunidade de ver o maior gênio do tênis em todos os tempos jogando no Brasil, ainda muito competitivo e ao lado dele outro ótimo jogador o Wawrinka, do que pegarmos um país fraco e mesmo assim não termos a garantia que iremos conseguir o acesso.



Eu quero o Brasil de volta a elite, mas ver Federer jogando aqui no Brasil e ainda em ótima forma isso agente não terá a oportunidade de ver por muito tempo, já o acesso ao grupo mundial, nossa geração vem crescendo e acredito que em breve conseguiremos.

Federer no Brasil ? Vamos torcer...
Mas quem garante que mesmo pegando a Suíça agente vai perder em casa? E quem garante também que Federer virá mesmo? Seria sensacional para o tênis aqui no Brasil, o gênio desfilando seus golpes e estilo único nas quadras tupiniquins. Eu torço para dar Brasil e Suíça e o gênio desfilar por aqui e você?

Video Bacana

Galera, recebi um vídeo muito legal do Federer e achei que seria legal compartilhar com vocês.
Peço desculpas pela ausência nesses últimos dias, a partir de amanhã voltarei a postar diariamente, obrigado.




O vídeo é feito em um formato diferente, e é justamente na fase da temporada que entramos agora, nos torneios pré Us Open. Confiram!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Até quando Andy?


Andy Murray mais uma vez decepcionou a torcida e a imprensa britânica, com mais uma derrota na semifinal de Wimbledon.

Murray fez um primeiro set sensacional, dominando todas as ações, não dando nenhum espaço para o espanhol controlar as ações. Venceu o primeiro set e depois de errar uma bola fácil no segundo set em que estava 15/30 no saque de Nadal a coisa saiu do controle e ele não voltou mais a apresentar aquele tênis do primeiro set.

Nadal tomou totalmente o controle das ações e venceu em quatro sets. Bom não é demérito nenhum perder para Nadal em um semifinal de Grand Slam, o espanhol é um dos maiores gênios da história do tênis e tem um retrospecto incrível em torneios de Grand Slam.

Vibração e atitude vencedora de Nadal

O principal tema a se abordar é sobre o futuro de Murray.
Até quando ele vai ser sempre o coadjuvante? Até quando vai se esconder nos momentos importantes de um Grand Slam? Pois é, até quando Andy?

Mais uma vez aconteceu o que todos temiam, quando chegou a hora da "onça beber água" como diz o mestre Paulo Cleto, Murray mais uma vez se escondeu, se acovardou e não mudou de atitude para VENCER o espanhol.

Será que ele nasceu mesmo para ser coadjuvante de Novak Djokovic, Rafael Nadal e Roger Federer? Será que a ascensão de Nole não mexeu nenhum um pouco com o britânico?

A atitude que falta nos momentos importantes

Pelo tênis que ele joga é impossível pensar que ele não vai ganhar um Grand Slam mais cedo ou mais tarde, os próprios jogadores afirmam que Andy é o melhor jogador que nunca ganhou um Slam e que mais cedo ou mais tarde ele irá ganhar um dos quatro maiores torneios de tênis do mundo.

Ele joga muito tênis, tem muita técnica, é praticamente completo. Tem consistência de fundo, vai bem à rede. O problema de Murray não é o seu tênis e seus golpes o principal problema de Murray é na sua força mental. Na atitude de vencedor que precisa para superar esses monstros que rondam o circuito hoje e que jogam com a "faca nos dentes" o tempo todo e chegam sempre nas melhores condições para disputar os Slams. Murray precisa entender que não pode esperar que os adversários percam os jogos através de seus erros em uma semifinal ou final de Grand Slam.




Quando chega nas rodadas finais os gênios Federer e Nadal e o monstro Djokovic jogam seu melhor tênis. E no nível desses caras, você não vai obter sucesso se ficar esperando eles perderem o jogo para eles mesmos.

A temporada de quadras duras norte-americanas chega em agosto, os chamados torneios pré Us Open, onde mais uma vez o britânico terá que provar que não quer mais ser coadjuvante e assim como Djokovic poderá assumir um lugar de protagonista no meio de dois gênios como Nadal e Federer.



O caminho começou a ser traçado, essa semana ele já volta a defender as cores britânicas na Davis após dois anos de ausência. Foi justamente na Copa Davis que Djokovic ganhou confiança para iniciar essa fantástica arrancada até o topo. Será que Murray enfim vai se tornar protagonista e conquistar um Slam? ou vai continuar sendo coadjuvante? A dúvida continua, e a pergunta que fica é: Até quando Andy?

terça-feira, 5 de julho de 2011

O Saldo de Wimbledon

Bom, chegamos ao fim do terceiro Grand Slam do ano, e para mim foi um ótimo torneio.

Várias coisas incríveis aconteceram nessas duas semanas de jogos. Como sempre, o All England Club nos reserva muitas emoções e surpresas.




Vamos aos fatos mais importantes que ocorreram nessas duas semanas de jogos.

A quebra da hegemonia de Federer e Nadal na liderança do ranking, com Djokovic assumindo a liderança, a hegemonia dos dois gênios já durava mais de sete anos, desde de fevereiro de 2004 quando Federer assumiu a liderança pela primeira vez, que nenhum tenista a não ser Rafael Nadal ocupava o posto de número 1 do mundo.

O novo rei

Novak Djokovic conquistou o seu primeiro título em Wimbledon e o terceiro Grand Slam na carreira, derrotando Rafael Nadal na final e quebrando a invencibilidade do espanhol em Wimbledon que já durava vinte jogos, desde de que perdeu para Federer na final de 2007.




Uma das maiores zebras dos últimos tempos, a virada de Tsonga sobre Federer, quando o francês perdia o jogo por dois sets a zero. O suíço nunca havia sido derrotado em um Grand Slam depois de estar vencendo por dois sets a zero em 178 partidas. Mas Tsonga conseguiu quebrar essa incrível marca do suíço e protagonizou uma das maiores zebras dos últimos tempos.


Tsonga comemora muito após virada histórica

Mais uma vez Murray decepcionou a torcida e a imprensa britânica e perdeu na semifinal do torneio para Rafael Nadal, mantendo assim o tabu de um britânico não conquistar Wimbledon desde de 1936, quando Fred Perry conquistou o título.


A decepção

No feminino, tivemos uma nova campeã de Wimbledon, Petra Kvitova derrotou a ex-número 1 do mundo Maria Sharapova, e conquistou o seu primeiro título de Grand Slam na carreira.

A nova campeã e a vice

A volta de Serena Williams a um Grand Slam, Serena ficou um ano sem jogar devido a várias lesões, inclusive uma embolia pulmonar que quase decretou o fim de sua carreira. Serena chorou após voltar a vencer uma partida em Wimbledon.

O retorno da super campeã

Bom, agora teremos Copa Davis no fim de semana, e depois é aguardar a temporada de quadras duras nos masters norte-americanos até chegar o Us Open.

Abaixo um vídeo com os dez melhores pontos de Wimbledon 2011. Vale a pena conferir !

segunda-feira, 4 de julho de 2011

O feitiço contra o feiticeiro

O campeão e o vice

Wimbledon é mesmo o maior dos palcos, foi ali que o tênis nasceu e cresceu, e é ali que se realiza o maior e mais tradicional torneio de tênis do mundo e Wimbledon sempre traz aos amantes do esporte coisas fantásticas.

A final de 2008 entre Rafael Nadal e Roger Federer que é considerado por muitos como o melhor jogo da história, a final de 2009 entre Roger Federer e Andy Roddick decidida no quinto set com 16x14 para o suíço e com a conquista, ele bateu o recorde de Pete Sampras conquistando o seu 15° Grand Slam, o jogo mais longo da história entre Isner e Mahut que durou três dias e acabou num dramático 70x68 no quinto set com vitória de Isner. Isso citando só os fatos recentes.

Pois é e o ano de 2011, com toda certeza também ficará marcado. Poderia ter sido em Roland Garros mas não, tinha que ser no All England Club, uma hegemonia de sete anos foi quebrada, um novo campeão em sua primeira final, um monstro enfim se mostrou vulnerável, o mais duro revés de um gênio justamente em seu principal palco. Realmente Wimbledon é especial.

Que semana de tênis meus amigos, que semana!


Momento da consagração
Novak Djokovic assumiu a liderança do ranking desbancando Rafael Nadal, e dias depois derrotou o espanhol em uma final onde se viu um tenista com domínio amplo sobre o seu adversário, para conquistar o maior título da carreira e mostrar ao mundo que hoje quem manda no tênis não é Nadal nem Federer, hoje, sete anos depois podemos dizer, que quem manda no tênis é um sérvio, pela primeira vez na história ocupando o posto de número 1 do mundo, NOVAK DJOKOVIC.

Um monstro, em todos os aspectos, físico, técnico e mental. Um digno número 1 do mundo.

No jogo da final, contra Rafael Nadal, o sérvio fez o seu adversário provar do seu maior veneno. Ele fez à Nadal o que o espanhol faz com um certo gênio suíço. Fez o feiticeiro sentir o gosto amargo do seu maior feitiço. A fisionomia de Nadal não conseguiu esconder a destruição mental que o sérvio lhe causou. Nadal nunca encontrou alternativas para superar o sérvio, o desconforto era visível.


Espanhol sentiu o gosto amargo do seu maior feitiço
 Djokovic martelou o backhand de Nadal, e fez da principal arma do espanhol, o forehand com top spin se tornar o seu principal ponto de vulnerabilidade, ele destruiu mentalmente o espanhol, assim como o espanhol até hoje não cansa de fazer à Federer.

O 6/1 no segundo set, reflete bem isso, Nadal perdeu a primeira parcial na única chance que deu ao sérvio e depois lutava contra os seus demônios no segundo set e parecia que o sérvio era de outro planeta. Tudo que o espanhol fazia não era o bastante.

No terceiro o sérvio relaxou, convidou o espanhol de volta para a festa, talvez por estar ciente de que estava chegando perto da sua maior conquista diante de um gênio, e perdeu intensidade, precisão e concentração.

Nadal lutou mas não foi o bastante
Acabou perdendo por 6/1, mas os primeiros games do quarto set, mostraram que o sérvio é muito forte mentalmente, mesmo perdendo a vantagem que ele conseguiu no início do set, ele continuou se impondo sobre o espanhol que para a surpresa de todos sucumbiu em um momento importante. Errou bolas fáceis e entregou a vantagem para o sérvio concretizar a sua mais importante vitória da carreira.


Djokovic venceu por 6/4, 6/1, 1/6 e 6/3 e comeu até grama na comemoração.




Título incontestável, liderança do ranking incontestável, enfim o sérvio hoje no mundo do tênis é uma unanimidade.

Momento mágico

Melhores momentos da final