Busca

quarta-feira, 13 de julho de 2011

O cavalo não passa arreado três vezes





Esse é um velho ditado, muito usado quando perdemos ótimas oportunidades em nossa vida. Mas vocês devem ter notado um erro no título do post. O correto seria: O cavalo não passa arreado duas vezes. Pois é, mas no caso do time do Brasil na Copa Davis, que busca o acesso a primeira divisão para disputar o Grupo Mundial no ano que vem passou e não foi só uma vez não, foram duas vezes e não tivemos competência de aproveitar e conseguir o acesso em anos anteriores.



A primeira grande chance do Brasil veio em Porto Alegre quando enfrentamos o Equador e a segunda veio ano passado em Chennai, quando enfrentamos a Índia e estávamos com a vantagem de duas vitórias no placar. E por incrível que pareça não aproveitamos, não conseguimos o tão sonhado acesso.



Esse ano com uma bela vitória diante do Uruguai por 5 a 0 e com reais chances de jogar em casa, devido ao sorteio dos confrontos, o Brasil tinha quase 90% de chance de jogar em casa e enfrentar países como República Tcheca, Croácia, Chile, Índia, Áustria e Suíça, as esperanças novamente aumentaram. Um possível duelo com China, Índia e Chile e ainda jogando em casa, no saibro é quase impossível pensar que o Brasil deixaria a oportunidade passar pela terceira vez seguida.

Brasil venceu com tranquilidade o Uruguai


Mas não amigos, dessa vez os brasileiros terão que se superar e MUITO se quiserem estar na primeira divisão no ano que vem. O Brasil pegou a Rússia e vai jogar fora de casa. A Rússia é uma das maiores potências da Copa Davis, conquistou o título duas vezes e está no Grupo Mundial sem ser rebaixado para o grupo de acesso desde de 1993.

O soldado Youzhny   

Eles contam com nomes como: Davydenko, Youzhny, Andreev Tursunov, Gabashvili e Kunitsyn. É um time e tanto!

Com certeza irão escolher uma quadra bem rápida para o confronto e provavelmente indoor. Se pensarmos que o nosso melhor jogador Thomaz Bellucci não é completamente adaptado a quadras muito rápidas, lá se vai nossas esperanças de conseguir o acesso esse ano.



Mas nunca se sabe o que pode acontecer, já vimos tantas zebras acontecerem no mundo do esporte, e se os jogadores entrarem determinados a lutar e buscar à vitória até o último ponto, podemos acreditar sim, porque não? Então encerro meu post com mais um velho ditado e que soa quase como uma expressão clichê: A esperança é a última que morre.

Um comentário:

  1. O negócio é torcer pro Youzhny manter a palavra e não jogar mais Davis, o Davydenko estar naqueles momentos de apagão e o Bellucci entrar no mode giant-killer. É difícil, mas não impossível.

    ResponderExcluir