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quarta-feira, 6 de julho de 2011

Até quando Andy?


Andy Murray mais uma vez decepcionou a torcida e a imprensa britânica, com mais uma derrota na semifinal de Wimbledon.

Murray fez um primeiro set sensacional, dominando todas as ações, não dando nenhum espaço para o espanhol controlar as ações. Venceu o primeiro set e depois de errar uma bola fácil no segundo set em que estava 15/30 no saque de Nadal a coisa saiu do controle e ele não voltou mais a apresentar aquele tênis do primeiro set.

Nadal tomou totalmente o controle das ações e venceu em quatro sets. Bom não é demérito nenhum perder para Nadal em um semifinal de Grand Slam, o espanhol é um dos maiores gênios da história do tênis e tem um retrospecto incrível em torneios de Grand Slam.

Vibração e atitude vencedora de Nadal

O principal tema a se abordar é sobre o futuro de Murray.
Até quando ele vai ser sempre o coadjuvante? Até quando vai se esconder nos momentos importantes de um Grand Slam? Pois é, até quando Andy?

Mais uma vez aconteceu o que todos temiam, quando chegou a hora da "onça beber água" como diz o mestre Paulo Cleto, Murray mais uma vez se escondeu, se acovardou e não mudou de atitude para VENCER o espanhol.

Será que ele nasceu mesmo para ser coadjuvante de Novak Djokovic, Rafael Nadal e Roger Federer? Será que a ascensão de Nole não mexeu nenhum um pouco com o britânico?

A atitude que falta nos momentos importantes

Pelo tênis que ele joga é impossível pensar que ele não vai ganhar um Grand Slam mais cedo ou mais tarde, os próprios jogadores afirmam que Andy é o melhor jogador que nunca ganhou um Slam e que mais cedo ou mais tarde ele irá ganhar um dos quatro maiores torneios de tênis do mundo.

Ele joga muito tênis, tem muita técnica, é praticamente completo. Tem consistência de fundo, vai bem à rede. O problema de Murray não é o seu tênis e seus golpes o principal problema de Murray é na sua força mental. Na atitude de vencedor que precisa para superar esses monstros que rondam o circuito hoje e que jogam com a "faca nos dentes" o tempo todo e chegam sempre nas melhores condições para disputar os Slams. Murray precisa entender que não pode esperar que os adversários percam os jogos através de seus erros em uma semifinal ou final de Grand Slam.




Quando chega nas rodadas finais os gênios Federer e Nadal e o monstro Djokovic jogam seu melhor tênis. E no nível desses caras, você não vai obter sucesso se ficar esperando eles perderem o jogo para eles mesmos.

A temporada de quadras duras norte-americanas chega em agosto, os chamados torneios pré Us Open, onde mais uma vez o britânico terá que provar que não quer mais ser coadjuvante e assim como Djokovic poderá assumir um lugar de protagonista no meio de dois gênios como Nadal e Federer.



O caminho começou a ser traçado, essa semana ele já volta a defender as cores britânicas na Davis após dois anos de ausência. Foi justamente na Copa Davis que Djokovic ganhou confiança para iniciar essa fantástica arrancada até o topo. Será que Murray enfim vai se tornar protagonista e conquistar um Slam? ou vai continuar sendo coadjuvante? A dúvida continua, e a pergunta que fica é: Até quando Andy?

2 comentários:

  1. ...antes eu gostava mt do Andy, era o meu tenista preferido, mas de fato ele ñ tem força mental, desisti do Andy quando ele perdeu para o Nadal na semi-final da finais da ATP em 2010, o jogo tava ganho mas ele perdeu pra si mesmo, daí passei a torcer para o Djokovic, esse sim tem puro controle mental , o cara é fera mesmo, até no meu dia a dia em momentos de tensão, eu lembrava do Djoko, lembrava do controle mental, e pode crer meu amigo, isso faz toda a diferença... té mais amigos

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  2. É só cabeça... talento ele tem de sobra. Acho que mais que os outros três.

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