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segunda-feira, 20 de junho de 2011

Favoritos ao título – Roger Federer



O número 3 do mundo chega à Wimbledon confiante depois de ter recuperado seu tênis em Roland Garros, perdendo na final mais uma vez para Rafael Nadal, mas tendo feito sua melhor exibição diante do seu principal algoz em Paris.

Federer, que é alvo constantemente dos críticos que apontam sua suposta decadência, já que o suíço vive o seu maior jejum de títulos de Grand Slam desde de ganhou o seu 1° título em Wimbledon no ano de 2003, seu último título foi no Aberto da Austrália ano passado, em cima de Andy Murray e caindo nas quartas-de-final ano passado em Roland Garros e Wimbledon onde defendia o título, e chegando a semifinal do Us Open, onde defendia o vice-campeonato, e esse na semifinal do Aberto da Austrália diante de Novak Djokovic.

Com esses resultados Federer viu seus rivais, Rafael Nadal e Novak Djokovic, ultrapassarem ele no ranking e se distanciarem cada vez mais no número de pontos. Com apenas um título no ano, e três derrotas seguidas para Novak Djokovic e duas derrotas para Rafael Nadal, ele chegou a Paris longe dos holofotes e um pouco esquecido do público, que não o consideravam mais o homem a ser batido no circuito.

Momento da conquista do histórico 15° Grand Slam


Roland Garros começou e Federer foi varrendo todos os adversários, com exibições cada vez melhores e impressionando a todos. Na semifinal contra Novak Djokovic que estava invicto a 43 jogos e estava à uma vitória de alcançar a liderança do ranking mundial, Federer fez sua melhor exibição de toda sua carreira no saibro e derrotou o sérvio por 3 sets a 1, numa partida espetacular com jogadas geniais de ambos os lados, onde Federer exibiu todo o seu arsenal de golpes, e no caso do suíço essa afirmação vem sem nenhum asterisco. Aces de segundo saque, voleios no contrapé, defesas de slice, winners de devolução, backhand na paralela, na cruzada, foherand cruzados e na paralela, deixadinhas , enfim o suíço fez de tudo um pouco, e o fez como só ele sabe fazer dando espetáculo.

Federer optou por não participar de torneios preparatórios antes de Wimbledon, alegando cansaço devido à seqüência de jogos no saibro.





Principais armas: Federer é um dos melhores sacadores do circuito, domina os efeitos do seu saque como ninguém, variando com saques abertos com slice, e fechados no T indo para o Ace. Variação, ninguém sabe variar o jogo tão bem como ele no circuito, faz de tudo um pouco e é muito acima da média em praticamente todos os fundamentos, e o que impressiona é que ele faz tudo parecer fácil, casual para ele. Seu forehand anda muito, ele consegue entrar na quadra e pegar a bola na subida de bate-pronto encurtando o movimento e acelerando muito o jogo, o que é mortal nas quadras mais rápidas de grama. Voleia muito bem e tem nas deixadinhas uma excelente arma para variar e surpreender os adversários.


Backhand pode ser o problema



Pontos vulneráveis: O backhand, tem que estar calibrado, é ali que os seus adversários exploram quando ele não está confiante e apesar de se defender muito bem com o slice, o backhand com uma mão quando atacado com o muito spin tira Federer da zona de conforto e faz com que ele comece a fugir para bater de foherand onde ele abri a quadra para seus adversários, que atacam ali sabendo que Federer não é mais tão eficiente batendo o foherand na corrida. Emocional, constantemente ele perde à paciência e dá aquela tradicional ''viajada'' que dependendo do adversário não tem volta e pode ser fatal.

Cena que já se repetiu seis vezes em WImbledon



Bom o caminho até a semifinal é tranquilo para o Rei da Grama, onde só ai se der a lógica ele enfrentará Novak Djokovic em duelo que reeditará a semifinal do Aberto da Austrália e de Roland Garros, onde cada um obteve uma vitória esse ano.

Bom acho que Federer vem confiante depois de ter recuperado seu tênis e ele com certeza está com a faca nos dentes para conquistar o hepta campeonato e igualar o recorde de Pete Sampras, e já afirmou que seu objetivo esse ano é ganhar Wimbledon e voltar a ser número 1 do mundo.

Além disso ele é quem tem o melhor desempenho na história nessa superfície e vem querendo mostrar a todos que ele ainda é Federer aquele que ganhou 16 Grand Slams, bateu praticamente todos os recordes do tênis e que pode não reinar como antes no circuito mas que ninguém ouse esquecer que o Rei continua ali e que cedo ou tarde um novo espetáculo está por vir.

Amanhã publicarei o último post sobre os favoritos, Andy Murray e a saga dos britânicos em Wimbledon.

Abaixo um vídeo que faz uma prévia do que está por vir em Wimbledon!


Da final contra Rafael Nadal em 2007. Essa ele ganhou !!!

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